Sala de estar

Esse é um local para sentar e relaxar vendo tv ou conversando com os amigos.

No passado muitas batalhas foram travadas aqui.

Fui parar em um solar em são francisco. Mais precisamente, em uma sala de estar bem desarrumada. Ergui as sombrancelhas passando os olhos por ali. Definitivamente, meus protegidos eram desorganizados. Suspirei. De repente ouvi o barulho de alguem vindo. Me escondi.

Olhei para o mortal. Sim era um mortal. Parecia apreensivo com algo. Mas relaxou quando constatou que não havia ngm ali. Bom, pelo menos não aparentemente. Quando ele fez menção em sair, eu levantei. Mal tinha notado que estava agaxada.

Porém, um barulho de uma tábua meio solta q eu pisei me denunciou. Ele olhou rápido em direção a mim. Encarei ele.

Bom, a reação dele me surpreendeu. E de certa forma, me ofendeu também. Ele começou a gritar desesperado para eu sair dali. Não consegui conter o riso. Logo o reconheci, ele era um dos meus protegidos.

De repente, ele começou a me chamar de demônio.

- Ah, qual foi?! Grita mas não ofende, ok? - disse a ele, rolando os olhos e rindo ainda. - E não precisa de tudo isso. Estou aqui para ajudar. Não precisa chorar, mamãe chegou. - sorri debochadamente. Eu sei que era errado, mas aquela cena estava hilária.

Ele, depois que reagi a seus gritos de socorro, fechou os olhos. Assim q tornou a abri-los, parecia mais calmo. Sorri quando ele disse sobre as luzes brancas.

- Sou Clair, e sou a guardiã de vocês. Desculpe por ter chegado tarde demais. Não era para o Ludovico ter saido ferido do ataque, Hefestos.

Sorri para ele.

- Por favor, me leve a seu primo. Talvez a minha ajuda não seja, em todo, tão tardia assim...

Fui andando sendo guiada por ele. Mas a minha cabeça estava a mil. Depois de me certificar que ele e o primo estariam seguros, precisava saber sobre como ocorreu o combate. E como eles se salvaram. Suspirei. Talvez, teríamos que sair dali. Afinal, outros poderiam vi...

ROUND ENCERRADO

Chegamos na sala de estar e nos sentamos no sofa.

Lekaah começou a falar tudo e querendo explicações, claro.

- Bem... Lekaah, né?
Se você é prima do Hefestos então você também deve ser minha prima. *falei sorrindo para ela*

Tinha ficado feliz em conhecer ela, então calmamente falando para não assustar ela e sempre sorrindo disse:
- Sangue Halliwell? Isso é muito bom então!
Eu devia estar com um sorriso tão feliz que ela devia estar começando a ficar com medo de mim, achando que era algum tipo de psicopata rs

*Cheguei mais perto dela*
- Olha, eu sei que você pode estranhar isso que eu vou falar agora mas... *Apoiei minha mão na dela* Você acredita em magia Lekaah? Você acredita que existem pessoas destinadas nesse mundo com um proposito de fazer um bem maior?

Lekaah disse:
-É, é isso. Eu enlouqueci de vez.

Eu fiquei com um pouco de vontade de dar risada, mas não ri. Afinal não era culpa dela não saber sobre nossa família. E também não acredito que Hefestos não tinha gostado da minha explicação, a dele tinha sido pior do que a minha. Percebi que se ele falasse a pobre garota não entenderia nada.

-Não, você não ta louca. *falei lhe dando esperança* ... Aqueles sonhos, aqueles sonhos Lekaah são de verdade.
Finalmente chegou a hora de nos unirmos e é por isso que os nossos poderes estão se manifestando.

Ela ainda me olhava com um olhar confuso.
-Olha, é assim. Muitas gerações atrás de nossa família, existiu uma mulher. Alias, uma mulher não, uma bruxa!
Seu nome era Melinda Warren, ela foi queimada na fogueira, mas antes de morrer prometeu que um dia existiriam 3 irmãs, três irmãs a qual também seriam bruxas e cada uma teria o dom exclusivo de mover as coisas com a mente, parar o tempo e ver o futuro; que eram os poderes a qual ela possuía. Essas irmãs nasceriam com uma misão, de salvar o mundo das trevas, elas teriam lutado com milhões de demônios, bruxos malvados e outras criaturas e teriam recebido o nome de "As Encantadas". Felizmente essa irmãs já nasceram e morreram, foram nossas avós. E agora a historia esta se repetindo...Nos somos os escolhidos de novo, fomos designados a salvar o mundo das trevas. Nos somos os novos bruxos da geração Halliwell designados a formar o poder dos três. Nos somos os novos "Encantados"!

- Ta o que a gente faz? Perguntei para meu primo.

- Se ela não acredita no que falamos, provavelmente vai acreditar no que vê.

-Que?? Eu perguntei.

-Mostra seus poderes para ela idiota!

-Ahhh, claro! hehe

Estiquei minha mão para a porta da sala e com um movimento de braço eu fiz ela se fechar.
-Viu? Eu perguntei para Lekaah.

Então ela me respondeu espantada e com certeza de que não acreditava no que falava:
- Isso não foi você! ... Foi o vento!

Me virei para Hefestos e ele olhou para mim e disse: - O vaso.

Então eu com meus poderes comecei a levantar o vaso que tinha na mesa de centro na sala.
Lekaah ficou impressionada e deu um grito bem alto, eu me assustei e por ter me distraído me desconcentrei do meu poder o que deixou o vaso cair. Hefestos mais rápido do que possível parou o tempo, congelando o vaso e deixando ele parado ao ar.

Lekaah ainda parecia meio confusa, mas não sei. Parecia que ela tinha entendido bem o que eu e Hefestos havíamos lhe falado e que bem... Encontraria uma forma de "aceitar" tudo. Mas por enquanto ela só nos tinha pedido um tempo, falou que precisava se distrair um pouco e que quando estivesse pronta voltaria a nos procurar. Com isso ela saiu indo para o P3. E só ficamos eu e Hefestos na sala:

-Ok, e o que a gente faz agora?? Perguntei.

Hefestos me respondeu rude como sempre: - Eu vou trocar meu cobertor e limpar minha cama, que alias, VOCÊ sujou!
Agora o que você vai fazer não é problema meu. Depois de falar isso saiu andando da sala.

Eu fiquei sentado lá sozinho. Achei que seria melhor do que ir atras dele, vai que eu acabace me machucando de novo, não?

Foi ai que me dei conta. Eu estava sozinho na casa. Alias, o único que sobrava era Hefestos, mas ele estaria ocupado demais limpando o quarto, foi ai que eu pensei... O sótão!

#Encerrado.

Desci até a sala de estar e não encontrando ninguém resolvi ir embora.Pegeu um papel na minha bolsa e uma caneta e deixei um bilhetinho em cima da mesinha de centro da sala avisando que eu havia ido embora.
*Encerrado